Povos
que estiveram na América antes de Colombo:
Muitos
historiadores antigos, gregos e romanos, já descreviam alguns povos que viviam
além das “Colunas de Hércules”. As colunas de Hércules eram as terras do
estreito de Gibraltar, que separam o Mar Mediterrâneo do Oceano Atlântico.
Alguns destes povos já eram bem conhecidos naquela época, como os normandos e
os celtas, que habitavam a região das Ilhas Britânicas, ou Ilhas Cassiterites,
como eram mais conhecidas naquele tempo. Os vikings viviam mais ao norte, na
Dinamarca, Escandinávia e na Islândia. Todavia já existiam especulações sobre
outros povos que viviam no meio do Oceano Atlântico e eram moradores de uma
suposta terra conhecida como Atlântida, e que muito provavelmente era a América.
Os
fenícios costumavam viajar também pelo Oceano Atlântico e fundaram colônias no
litoral noroeste da África, como a cidade de Tânger, localizada no Marrocos,
além do Estreito de Gibraltar. Os fenícios eram um povo mais antigo do que os gregos e os romanos, viviam do comércio e visitavam muitas regiões distantes, durante a Antiguidade, em busca de mercadorias raras e exóticas. Neste mapa acima podemos ver as regiões dominadas pelos fenícios e as regiões dominadas pelos gregos, ao longo do litoral do Mar Mediterrâneo.
O
problema da civilização fenícia é que algumas de suas colônias mantinham uma
antiga e terrível tradição de realizar sacrifícios de crianças, de até 12 anos,
em honra ao deus Moloch, como acontecia na antiga colonia fenícia de Cartago, no norte da África. Os próprios moradores fenícios sentiam orgulho de
oferecer crianças pequenas e recém nascidas para serem queimadas nas fornalhas
deste deus sanguinário, que era adorado por alguns dos seus habitantes. Por
causa de barbaridades assim os fenícios eram vistos com ódio e desconfiança por
muitos povos da antiguidade como, por exemplo, pelos hebreus.
Naquela
época também já existiam as caravanas de mercadores que cruzavam o Deserto do
Saara para ir buscar, nos países que ficavam junto ao Oceano Atlântico, (tais
como o Marrocos, o Senegal e a Nigéria), artigos como ouro, escravos, marfim,
pedras preciosas, sal, peles, madeiras raras, ovos de avestruz e animais
exóticos.
Os
fenícios de Cartago contratavam caravanas de moradores do Deserto do Saara,
como os Garamantes, para irem buscar mercadorias existentes do outro lado do
Continente Africano! Estas caravanas tinham que enfrentar bandidos e outros
povos que assaltavam e praticavam a pilhagem no meio do Deserto do Saara, como
os tuaregues.
Alguns estudiosos
defendem a ideia de que, antes dos navegadores portugueses e espanhóis terem
estado aqui na América, outros povos antigos já teriam conhecimento destas
terras e teriam inclusive comercializado com as antigas civilizações
americanas, que lhes forneciam os artigos que procuravam, tais como ouro,
estanho, pedras preciosas, peles, especiarias e outros produtos, difíceis de serem
encontrados na Europa. Pode ser que algum dos antigos reinos, existentes na
África, ou na Ásia, tivessem o costume de viajar, de vez em quando, para a
América, em busca destes produtos raros.
Sabemos, com certeza,
que os vikings e os polinésios, que eram excelentes navegadores, estiveram nas
terras da América bem antes de Colombo ter pisado em solo americano. Os
polinésios estiveram na Ilha da Páscoa e muito provavelmente no sul do Chile.
Já os vikings, comprovadamente estiveram no Canadá, onde fundaram algumas
colônias, por volta do ano 1000 d.C. Os escandinavos chamavam estas terras de
Vinland, ou terra das vinhas!
Mas, os vikings não foram muito bem recebidos pelos nativos indígenas e algumas colonias vikings do Canadá foram exterminadas. Mas, pode ser que algumas colônias conseguiram se entender bem com os índios e fizeram até casamentos entre os dois povos. Com o tempo, estas colonias foram se misturando com os índios, mais numerosos, e foram perdendo os seus costumes e hábitos antigos.
Em 2011 nos foi revelado que os índios Duhare, que viviam na Carolina do Sul, possuíam uma linguagem que se assemelhava muito com uma antiga linguagem gaélica da Irlanda. Os duhares possuem uma pele mais clara, são mais altos que os outros nativos indígenas, e criavam animais para retirar o leite e fazer queijos. Eles podem ser o produto da miscigenação de nativos indígenas com os vikings, ou com outras populações vindas das Ilhas Britânicas.
Quando os espanhóis entraram em contato com os nativos duhares, em 1521, perceberam que eles eram diferentes, tinham ferramentas de metal, e que o chefe e sua esposa viviam em um castelo de pedras!
Existem
também suspeitas de que uma frota com cerca de 300 navios chineses, comandada
pelo almirante Zheng He, à serviço do Imperador da China, teria estado na
América, 70 anos antes de Colombo! Comprovadamente Zheng He esteve viajando
pelo Oceano Índico onde esteve na Índia, no Mar Vermelho e também em
Moçambique, (quem sabe comprando ouro das ricas minas do Império de
Monomotapa).
Os juncos
chineses eram barcos bem equipados e podiam resistir bem ao mar bravio. Dizem
que a frota de Zheng He era composta por cerca de 300 navios, e que ele fez a navegação
em torno do globo terrestre! Alguns pesquisadores afirmam que Zheng He esteve
no Brasil no ano de 1.423 aproximadamente.
A
família de Zheng He era muçulmana e ele tinha como obrigação visitar Meca,
antes de morrer. O que muito provavelmente conseguiu!
Muitas
cidades do passado, que já existiam na América e na Ásia, antes das Grandes
Navegações da Idade Moderna, eram maiores do que quase todas as capitais
europeias daquele tempo, como por exemplo, a cidade asteca de Tenochtitlan.
Segundo os historiadores, a capital asteca Tenochtitlan, antes de ser destruída
por Fernando Cortez, em 1522, só era menor do que quatro cidades da Europa
daquela época: Roma, Paris, Veneza e Constantinopla. Infelizmente Tenochtitlan
foi rapidamente destruída pelos espanhóis e o seu povo foi espalhado pelo
território mexicano.
Na
verdade, os verdadeiros descobridores da América, e que a povoaram, à cerca de
15.000 anos atrás, foram os povos vindos da Ásia Central, passando pelo
Estreito de Bering. Naquela época o estreito era uma imensa planície chamada
Beríngia, porque o nível do mar era bem mais baixo.
Sem dúvida os povos asiáticos usaram os seus trenós, puxados por cães, para fazer a travessia da Beríngia e ir para
lugares com um clima mais ameno e com menos frio. Os esquimós e índios do
Canadá tem muita semelhança física com os povos que habitam a Ásia Central, nas
proximidades do Lago Baiakal.
Mas,
ainda cabe aqui dar um destaque para a grande frota de navios, que uns dizem ter sido de
400 navios, e outros afirmam que foi de 2.000 barcos, organizada por um rico
rei do Império do Mali chamado Abubacari II, durante a Idade Média. Abubacari
abdicou do trono em prol do seu irmão Mansa Musa, que foi o homem mais rico do
mundo naquela época. Mansa Musa dominava as mais ricas jazidas de ouro da
África.
Historiadores dizem que Abubacari esteve no litoral de Pernambuco, na América
Central e também no México. Na América Central parece que sua frota deixou
alguns descententes, que se multiplicaram. No México Abubacari manteve contato
com os índios olmecas, que acharam que Abubacari era um enviado dos deuses e fizeram uma grande estátua em sua homenagem.
Diante
de tantas evidências, por que atribuir a Colombo a descoberta da América?
Colombo já sabia que a América existia, e esteve aqui apenas para tomar posse,
para os reis da Espanha, e para a cristandade, de uma terra que já era conhecida pelos navegadores da
antiguidade. Navegadores estes que não tinham nenhum interesse em fazer
propaganda daquelas terras, que eles já conheciam!
Mas, as
documentações que comprovam estas versões históricas estão aparecendo, aos
poucos, conforme avançam as pesquisas dos historiadores. Brevemente teremos mais novidades a respeito!
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