segunda-feira, 15 de abril de 2024

Porque os alienígenas não querem fazer contato conosco

 


Porque os alienígenas não querem fazer contato conosco:

Muitas pessoas se perguntam porque, afinal de contas, os alienígenas, que nos visitam de vez em quando, não querem fazer um contato definitivo com a espécie humana! Me parece que a resposta é bem simples: é porque eles não querem! Mas, porque eles não querem? Para responder esta pergunta, temos que fazer uma análise sobre o que os alienígenas esperam encontrar na espécie humana, e o que nós temos para lhes oferecer:


Partindo do princípio de que os alienígenas estão vindo de outros mundos, ou planetas, situados no espaço sideral, e não estão vindo aqui do nosso Planeta Terra, podemos supor que eles são possuidores de uma tecnologia espacial bem mais avançada, e que lhes permite fazer grandes viagens, com altas velocidades, ou seja, que eles possuem naves espaciais bem melhores e com tecnologias superiores a estas que existem atualmente no nosso planeta. Assim sendo, concluímos que os alienígenas que nos visitam tem cultura e conhecimentos muito mais avançados do que nós, terráqueos. E mais ainda, que eles aprenderam a lidar com conhecimentos muito vastos, que nós sequer podemos imaginar! 

Porém, acredito que existem certas coisas que os aliens ainda não sabem compreender direito, pequenos detalhes sobre a nossa espécie, e também sobre outras espécies que habitam aqui na Terra. Talvez seja isto que os fazem retornar para o nosso planeta, para prosseguirem nos seus estudos e, obviamente, obterem alguns recursos naturais que já se tornaram escassos em seus mundos.



Assim, existe algum tipo de “vantagem” ou alguma outra “compensação” que tem feito com que eles retornem, de vez em quando, ao Planeta Terra. O que ainda não sabemos direito é porque eles não querem fazer contato com a espécie humana. Mas, pensando bem, o que nós temos para lhes oferecer que eles ainda não tenham, não saibam, não conheçam, ou não dominem totalmente?

Pode ser também que eles tenham ordens e diretrizes superiores que os obriguem a não fazer contato conosco, ou também que os façam evitar se intrometer no desenvolvimento da nossa cultura, pelas próximas centenas de anos. Isto nós ainda não compreendemos direito. Mas, nós podemos fazer algumas conjecturas e considerações...

Sendo uma espécie de ser bem mais evoluído do que nós, os aliens não devem ter mesmo nenhum interesse em fazer contato com um primata arrogante, convencido, ganancioso e perigoso como é o ser humano! Temos muitos outros defeitos, nossa espécie é agressiva, egoísta, gosta de fazer a guerra, e também destrói o próprio meio ambiente em que vive. Sem falar que nós também consumimos outros seres vivos para nos alimentar! Pensando assim, acho que nós somos uma espécie muito perigosa e primitiva para eles e, por isso, os aliens não querem fazer um contato duradouro e mais esclarecedor com a nossa espécie. E talvez existam até outras espécies bem mais interessantes para eles estudarem, aqui na Terra.


Outro grande problema, que faz com que os alienígenas se afastem de nós, é que grande parte dos governos, em todo o mundo, são controlados por uma espécie de máfia, composta por políticos e funcionários públicos, que só pensam em obter vantagens pessoais, e procuram disseminar a desorganização e a ignorância no meio das populações que eles controlam. Eles preferem dividir e manter o povo na ignorância para melhor exercer o seu controle. Isto faz com que a criminalidade aumente, faz com que a violência e a ignorância se espalhe, e faz com que a população humana do nosso planeta padeça e sofra mais. Enquanto houver pessoas se matando por causa de um simples jogo de futebol, os alienígenas não vão mesmo fazer contato!

O ser humano, assim que aprendeu a dividir o átomo, já começou a inventar uma arma poderosa, para usar nas guerras que ele promovia. Foi assim que ele usou duas bombas atômicas para destruir duas cidades do Japão, matando mulheres, crianças, velhos e poluindo o meio ambiente. Foi um crime de guerra vergonhoso! Mais de 200.000 pessoas foram pulverizadas ou morreram por causa da radiação! Sem falar em outras grandes matanças que o ser humano causou. Acho que a nossa espécie ainda precisa evoluir muito, nas próximas centenas de anos, para que este contato com os alienígenas seja realizado.


Precisamos pensar em querer mudar, para melhorar a maneira como nos relacionamos e tratamos o mundo em que vivemos, e também os nossos semelhantes, inclusive a maneira como tratamos as outras espécies vivas do nosso planeta. Precisamos parar de ser uma espécie guerreira e perigosa, que só pensa em obter vantagens e em dominar outros seres do nosso planeta, incluindo a nossa própria espécie. Temos que parar de destruir nosso planeta, parar de fazer a guerra, parar de poluir e de matar outras espécies vivas. 




Talvez assim, daqui a uns 2.000 anos, eu suponho, nós já tenhamos nos transformado em outro tipo melhor de ser humano e, desta maneira, estaremos prontos para merecer um contato definitivo com os seres alienígenas!

 

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

O surgimento das primeiras cidades, da estratificação social e do Estado:

 



As primeiras cidades, a estratificação social e o aparecimento do Estado:

Segundo estudos recentes, a espécie humana atual surgiu no Vale do Rio Omo, no sul da Etiópia. No começo da sua existência, a espécie Homo Sapiens teve que conviver com outras espécies do Gênero Humano, tal como o Homo Erectus e, muito provavelmente, com o Homo Rudolfensis, que habitava o norte do Lago Rudolf, (ou Lago Turkana), onde o Rio Omo desagua.

O Homo Sapiens Primitivo tinha uma capacidade craniana inferior à das outras espécies humanas com as quais convivia, mas, devido à sua superior capacidade de organização, fala, troca de informações e tipo físico mais leve e menos desengonçado, ele passou a predominar por todo o nordeste da África e resolveu migrar também para a Europa e a Ásia.

Os especialistas afirmam que a nossa espécie atual já é uma transformação, ocorrida a cerca de 200 mil anos atrás, da espécie Homo Sapiens Primitiva, e que nós somos classificados como Homo Sapiens Sapiens, ou seja, “O homem que sabe que sabe”, ou que tem consciência do seu papel dentro do mundo! Desde o aparecimento da nossa espécie, no Vale do Rio Omo, no sul da Etiópia, até a época atual, passaram-se apenas 200 mil anos. E hoje já somos mais de sete bilhões de Homo Sapiens, convivendo juntos, neste pequeno planeta que gira em torno da estrela Sol!

O Homo Sapiens desenvolveu uma cultura intelectual bastante criativa, e uma tecnologia material avançada. Com a observação da natureza que o cercava, o Homo Sapiens percebeu que também poderia usar a força do vento, dos rios e dos outros animais para movimentar os barcos, a roda dos moinhos e o arado, nas plantações que começou a fazer, em volta dos seus acampamentos transitórios. Também aprendeu a domesticar outros animais e plantas, encontrados na natureza, e dos quais se serviu, tais como o cão, o ganso, o boi, a abelha, o trigo, a cevada, a ervilha, e a abóbora. A domesticação foi um fator de redução da biodiversidade destas espécies, uma vez que a domesticação de animais e plantas provocou uma seleção artificial de alguns seres vivos, em detrimento de outros, que o ser humano procurou eliminar, por considerá-los hostis à sua sobrevivência, e por ignorar o seu real papel dentro dos ecossistemas.



No começo de sua história, o ser humano foi nômade, isto é, vivia correndo atrás da caça, da pesca, da coleta de alimentos, e quase não se fixava num determinado lugar. Com o desenvolvimento da agricultura, o homem começou a se fixar mais em determinados lugares, onde ele encontrou condições ambientais favoráveis, água, abrigo e possibilidades de se defender melhor dos ataques das feras e das tribos inimigas. Nestes locais, ele teve mais tempo para se dedicar ao cultivo da terra, à domesticação de plantas e animais, à produção dos objetos que necessitava, ao estudo da natureza e para se dedicar à arte e ao lazer. O ser humano modificou seus hábitos e, em vez de ser somente nômade, passou a ser também sedentário, isto é, começou a se fixar mais nos lugares por onde passava.

Nestas aldeias, ou comunidades neolíticas, o ser humano começou a se especializar nas artes e ofícios, tais como a cerâmica, a pintura, a construção de casas, a fabricação de armas e ferramentas, a seleção de mudas e sementes, a confecção de roupas e redes de pesca, o armazenamento daquilo que produzia, a criação de métodos para medir o tempo e as colheitas, e também se especializou no estudo da natureza e dos seus mistérios. Assim, o ser humano deixou de ser um mero curioso, para se transformar num especialista!



Como já dominava muito bem o fogo, o ser humano conseguiu construir fornos, onde começou a derreter os primeiros minérios que utilizou, tais como o chumbo, o cobre e o estanho. Então, saiu da Idade da Pedra para entrar na Idade dos Metais! Logo em seguida, descobriu que podia derreter o cobre, junto com um pouco de estanho, para obter o bronze, uma liga metálica que é bem mais resistente que o cobre. Estava inventada assim a metalurgia!

O homem também percebeu que podia ampliar ou alterar a força de alguns mecanismos usando alavancas, correias e engrenagens dentadas. Com isto, começou a construir os primeiros moinhos e os mecanismos de captação da água dos rios. Suas colheitas de cereais começaram a aumentar, e ele foi obrigado a construir silos e depósitos para guardar as colheitas. Nas margens dos rios e dos lagos, onde passou a morar, ou seja, nas regiões fluvio-lacustres, o homem descobriu que podia usar a força do vento para movimentar as embarcações que construiu. Então, passou a usar tecidos para fabricar as velas, que captavam as rajadas de vento e faziam as embarcações navegarem melhor.

Logo depois, as primeiras aglomerações humanas começaram a aparecer. Isto deu origem às primeiras vilas e aldeias primitivas, que se localizavam nas margens dos rios e lagos, onde a pesca era abundante e os homens podiam usar facilmente as suas embarcações. Mais tarde, estas vilas e aldeias começaram a se transformar nas primeiras cidades que existiram, na Ásia, à cerca de 7.000 anos antes de Cristo, tais como Jericó, Eridu, Harappa e Mehrgarh.


Alguns estudiosos acham que o desenvolvimento da agricultura foi o maior erro na história da raça humana! Aqueles grupos humanos nômades que continuaram se utilizando da caça e da coleta, dentro da sua região, mantinham um equilíbrio maior com o meio ambiente e não destruíam os ecossistemas. Por outro lado, os grupos que passaram a fazer parte da nova sociedade agrícola que se formou, desmatavam os campos e as florestas nativas para implantar uma agricultura comercial que produzia mais do que era necessário para o consumo, visando a produção de um excedente para ser comercializado! Adotavam também práticas agrícolas devastadoras, como a queimada, a derrubada das florestas e a domesticação de plantas e animais. Tudo isto enfraquecia os solos, prejudicava as nascentes, acabava com a flora e a fauna de algumas regiões, e aumentava o número de pragas.

Mas, a ambição humana e a competição, entre os agricultores, foi mais forte, e alguns começaram a procurar novas terras para desmatar e plantar, com a intenção de produzir mais excedentes agrícolas para comercializar. Isto lhes proporcionou um bom lucro, com o qual puderam se sobrepor aos outros agricultores e aumentar o seu poder pessoal, dentro das sociedades em que viviam!


Com o comércio e a troca dos excedentes agrícolas, começaram a aparecer as primeiras sociedades estratificadas onde, aqueles que lucravam mais com as trocas, passaram a constituir uma classe social mais abastada, chamada de elite social. Assim, a comercialização do excedente agrícola ocasionou o aparecimento das primeiras elites e classes sociais privilegiadas, nas antigas sociedades pré-históricas!

O ser humano faz parte da biosfera terrestre, mas começou a interagir com os outros seres vivos de maneira desarmônica! Os seres vivos, não domesticados pelo homem, continuaram dependendo uns dos outros e interagindo com o meio ambiente, nos diversos ecossistemas onde viviam. Mas, com o desaparecimento dos ecossistemas de algumas regiões, para dar lugar aos agronegócios do ser humano, muitos seres vivos daquelas regiões começaram a ser extintos.

O seres humanos pouco sabiam a respeito de como os ecossistemas complexos funcionavam, e não se preocuparam em tomar nenhuma medida especial para avançar sobre estes ecossistemas. Acontece que, cada ser vivo, tem um determinado ambiente onde ele se adapta melhor e, quando os ecossistemas, onde eles viviam, começaram a ser modificados pelo homem, a sobrevivência de inúmeras espécies começou a ficar ameaçada. A maioria das formas de vida era frágil demais, em frente ao avanço conquistador do ser humano dentro da biosfera e, infelizmente, algumas espécies de plantas e animais desapareceram para sempre!

O homem prosseguiu, devastando e degradando a biosfera, sem se preocupar com o equilíbrio existente na natureza. Uma grande quantidade de ecossistemas, que foram organizados em teias alimentares, estabelecidas durante milhões de gerações, e que demoraram milhões de anos para se formar, foram destruídos pela implantação de uma agricultura comercial devastadora!



O homem tem a obrigação de estudar e entender melhor o papel dos seres vivos na natureza e respeitar os processos que eles utilizam para manter um equilíbrio harmonioso dentro dos ecossistemas. Desta maneira, ele estará preparado para compreender também qual é o seu papel fundamental na natureza. Pois, estando consciente da destruição que as suas ações estão causando, nos diversos ecossistemas da Terra, ele vai procurar proteger mais estes ecossistemas para não provocar a sua própria extinção!

As elites das antigas sociedades agrícolas procuraram garantir e conservar os seus privilégios de classes sociais mais abastadas! Partiram então para a criação de estratégias de manutenção e administração das suas fortunas, propriedades e privilégios sociais, querendo com isso, impedir o avanço e o acesso da maioria da população às suas terras e aos seus meios e métodos de acumulação de riquezas! Assim, foram criadas as primeiras ideologias e políticas de dominação das classes sociais que, apoiadas nos costumes e nas normas sociais, muitas vezes criadas pelas próprias elites, garantiram o surgimento das classes sociais dominantes!



As classes dominantes se apropriaram das terras mais férteis e das técnicas de produção e comercialização do excedente agrícola, o que lhes possibilitou obter o poder econômico da sociedade. Com o controle do poder econômico, as elites passaram também a disputar o controle do poder político e ideológico da sociedade. O domínio sobre o saber coletivo, sobre as leis sociais e sobre a religião foi uma das estratégias adotadas pelas elites sociais para se garantirem no poder. As alianças com os chefes das tribos e dos clãs também lhes permitiu obter uma grande participação no domínio das sociedades.

Para as outras classes sociais, menos favorecidas e dominadas, só restou procurar sobreviver e adotar outras estratégias para tentar chegar às posições defendidas pelas classes sociais dominantes. Assim, apareceram as primeiras lutas de classe na história do ser humano!

As classes sociais que faziam parte dos extratos médios das populações, começaram a trabalhar para as elites ou a desempenhar serviços de apoio para o resto da população. Assim, surgiram as primeiras profissões liberais da história e que eram, por exemplo, os pedreiros, os carpinteiros, os marinheiros, as costureiras, as quitandeiras, as prostitutas, as parteiras, os ferreiros, os pintores, os oleiros, enfim, todos aqueles que desempenhavam tarefas necessárias para as elites e a população em geral.

Há cerca de 6.500 anos atrás, começaram a se formar os grandes aglomerados humanos nas margens dos maiores rios do planeta, o que deu origem ao surgimento das primeiras grandes civilizações e impérios da história. Nas margens de grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates, o Ganges, e outros, surgiram grandes cidades, com sociedades organizadas, governos burocráticos e grande número de funcionários, o que deu origem a reinos e impérios concentradores da riqueza e do poder. Esta riqueza, acumulada nas grandes cidades, permitiu o controle de uma grande extensão territorial e a realização de grandes obras públicas, como a construção de palácios, templos, estradas, pontes, arenas públicas, aquedutos e demais obras faraônicas.

Os representantes das elites e os chefes políticos criaram uma forma centralizada de poder e de organização política que deu origem ao surgimento do Estado. Inicialmente, o Estado foi criado para conduzir melhor as grandes obras de interesse das sociedades existentes nas grandes cidades daquela época.

Além de dirigir os trabalhos de construção e recuperação das obras públicas, o Estado procurava também organizar os trabalhos de produção e armazenamento de alimentos, prestava serviços à sociedade, organizava a força policial permanente e patrocinava o pagamento dos funcionários e dos militares.



Com o passar do tempo, porém, a minoria que detinha o controle do Estado, além de prestar serviços à sociedade, passou também a explorá-la, criando várias taxas, impostos e aumentando os seus privilégios de elite dirigente! Assim, criou-se uma casta de dirigentes e funcionários públicos que se apropriou do Estado, e procurou criar estratégias e políticas para se perpetuar nos seus cargos e manter os seus privilégios de classe dirigente, dentro dos impérios e reinos que eles administravam.

Os líderes e chefes supremos, dos militares e funcionários estatais, receberam o nome de rei, imperador, faraó e outras designações. Eles procuraram criar uma ideologia que procurava explicar e garantir os seus direitos de governantes, e que era imposta, aos demais membros da sociedade, com a ajuda do poder militar e também da religião oficial. Eles passaram a ser vistos como humanos divinizados, isto é, representantes de Deus aqui na Terra, e do qual recebiam diretamente o direito de governar o Estado!


Assim, o governante supremo foi divinizado e passou a explorar, através de trabalhos forçados e da cobrança de tributos, a população das comunidades e aldeias que existiam dentro do território do seu Estado! Para conseguir mão de obra barata e suficiente, os reis e imperadores daquela época faziam guerras e aprisionavam as pessoas, que eram levadas para trabalhar como escravos nas grandes obras públicas. Assim, além de explorar a natureza, o ser humano também começou a explorar o próprio ser humano, e surgiu assim a exploração do homem pelo próprio homem!

Ao longo da sua história, algumas coisas que os seres humanos fizeram foram boas, mas outras não. Muitas coisas serviram para dar mais alegria e felicidade para as pessoas, enquanto que outras, por causa da ambição e da cobiça, inerentes à personalidade humana, infelizmente, trouxeram apenas desgostos e maldades...

A história da humanidade também possui muitos episódios que refletem o egoísmo humano, que é inerente aos grupos minoritários dirigentes de diversas sociedades mundiais. Grupos estes que são compostos, quase sempre, por elites que, ao dominarem a máquina do Estado, a economia, os meios de comunicação e as forças repressivas, procuram se perpetuar no poder e ter exclusividade nos seus privilégios! Isto sempre causa um conflito com os outros grupos majoritários compostos pelas classes exploradas da sociedade. Esta maioria sofrida, que forma a base da pirâmide social, procura combater o domínio das minorias privilegiadas com a intenção de melhorar as suas condições socioeconômicas e também participar do poder.



Apesar de tudo, estes acontecimentos históricos, pelos quais a humanidade tem passado, também serviram de exemplos, foram etapas importantes para a evolução moral e ética das sociedades, e serviram para o ser humano tentar se corrigir e entender melhor o seu semelhante, respeitando mais a natureza e também os outros seres vivos. Muitas vezes, nos esquecemos de considerar também a natureza, os outros animais, as plantas e as diversas paisagens e habitats ecológicos que existem no nosso planeta. Nos esquecemos de considerar que, se eles desaparecerem, nós também desapareceremos!

Frequentemente, perdemos tempo com mesquinharias e hipocrisias que procuram justificar as injustiças sociais, e com ódios e instintos primitivos que causam muitos malefícios. Tudo isto nos faz esquecer que a nossa vida é muito curta e preciosa, apenas um breve lampejo, no curto espaço de tempo das nossas existências na biosfera deste lindo planeta! Entretanto, a vida é uma riqueza incalculável! Nem sempre notamos o quanto é maravilhosa toda esta natureza cheia de vida que nos cerca. Inclusive, a nossa frágil existência, no meio deste imenso Universo, constitui um milagre inexplicável e misterioso, e que ainda não conseguimos entender direito!



Finalmente, gostaria de dizer que uma das maneiras mais apropriadas do ser humano viver em sociedade, respeitando também a natureza e os outros seres vivos, e tendo uma vida mais feliz e participativa, é a organização de pequenas comunidades alternativas, ou ecovilas, parcialmente independentes da sociedade destrutiva tradicional, fazendo parte de uma grande rede de comunidades irmanadas, parcialmente autossuficientes, produzindo suas próprias máquinas e combustível, vivendo da terra, praticando uma agricultura ecológica e permanente, tendo os seus próprios líderes e a sua própria religião, enfim, criando uma organização social forte, harmoniosa e atuante. 

Norton Kornijesuk


 

domingo, 27 de novembro de 2022

Antigos povos nômades que povoaram o norte da América

 


Antigos povos nômades que povoaram o norte da América do Norte:

Existem registros arqueológicos que comprovam que a região da atual Província de Yukon, no norte do Canadá, já estava povoada por povos vindos da Planície da Beríngia, à cerca de 24.500 anos atrás! Da mesma maneira, à cerca de 500 anos antes, povos navegadores, do norte do Oceano Pacífico, que vieram costeando as Ilhas Aleutas, já tinham povoado as ilhas do sul do Golfo do Alaska. Assim, acredito que o litoral sul do Alaska foi povoado bem antes que a atual Província de Yukon, ou seja, à cerca de 25.000 anos atrás.

A Planície da Beríngia era uma grande porção de terra que existia no Estreito de Bering, durante o final do Período Paleolítico Superior, durante a chamada “Era do Gelo”, quando o derretimento das geleiras ainda não tinha acontecido. Este derretimento das grandes geleiras começou a acontecer por volta de 12.000 anos antes de Cristo, e foi o responsável pela elevação das águas do Oceano Pacífico, fazendo com que o grande Continente Norte-Americano, e todos aqueles que lá viviam, ficassem isolados das planícies da Sibéria. Mas, antes que isto acontecesse, os animais e as pessoas, que viviam na grande Planície da Beríngia, tiveram tempo para procurar abrigo nas terras mais altas da Ásia e da América do Norte.

Da mesma maneira, no passado, existia uma grande ponte de terra ligando todas as ilhas que hoje formam as Ilhas Aleutas, formando assim uma grande cordilheira, por onde passaram os povos que viviam tanto na Beríngia, como também nas ilhas que hoje formam o norte do atual Japão.

As Ilhas Aleutas foram povoadas bem antes do que a Beríngia, por volta de 30.000 anos atrás. Isto permitiu com que os antigos povos navegadores fossem costeando as montanhas que hoje formam as Ilhas Aleutas, até chegarem nas ilhas do Golfo do Alaska como, por exemplo, no arquipélago das Ilhas Kodiak.

Hoje em dia, ainda existem povos vivendo no Alaska (Península do Alaska) que são parentes dos mesmo povos que vivem no litoral do extremo leste da Rússia, na Sibéria, (Península de Kamchatka). Estes povos são chamados de Povos Yupik, e são alguns dos últimos sobreviventes dos povos nômades que caçavam e pescavam nas terras da antiga Planície da Beríngia. Eles também fizeram parte dos povos que ajudaram a povoar as terras da atual Província do Yukon, no norte do Canadá.


Naquela época, os caçadores, pescadores e coletores, que pertenciam aos povos que viviam na Sibéria, já tinham o conhecimento da arte da navegação costeira, feita em embarcações pequenas, de diversos tipos, inclusive com um flutuador lateral. Eles foram navegando ao redor do litoral das Ilhas Aleutas, no período compreendido entre 30.000 e 25.000 anos antes de Cristo. Assim, tiveram muito tempo para povoar as ilhas do Golfo do Alaska, inclusive as inúmeras ilhas que formam o Arquipélago de Alexander, e onde fica hoje a capital do Alaska, a cidade de Juneau.

Naquela região do litoral sul do Alaska, os navegadores encontraram várias florestas e madeiras de excelente qualidade, para fazerem as suas embarcações e também os seus trenós de madeira.

Quanto aos povos que atravessaram a planície gelada da Beríngia a pé, ou usando trenós puxados por renas e cães, eles conseguiram chegar nas terras que hoje formam as atuais Províncias do Yukon, da Colúmbia Britânica e dos Territórios do Noroeste do Canadá, por volta de 24.500 anos atrás.

Para realizarem estes incríveis povoamentos, eles foram subindo os vales dos rios que existem naquela região, tais como os vales dos Rios Yukon, Rio Porcupine, e vale do Rio Mackenzie.


Naquela região, os povoadores encontraram inúmeras manadas de animais selvagens, que conseguiram caçar, mas também, grandes feras selvagens, que constituíam um grande perigo para o ser humano! Felinos e animais perigosos, tais como o tigre dente de sabre, o mamute, o urso gigante, o alce gigante, a preguiça gigante, o búfalo, a águia americana e outros, existiam em grande quantidade, durante aquela época. Nesta região, também ficam as grandes Montanhas Rochosas do norte do Canadá.

O Vale do Rio Porcupine ajudou estes antigos povoadores a atingir o fértil vale do Rio Mackenzie, onde fica o Grande Lago do Escravo e o Grande Lago do Urso. Nesta região, eles encontraram grandes planícies povoadas por manadas de animais, e também vários lagos ricos em peixes.

Naquela região a caça era abundante, e eles aprenderam a usar as peles dos animais selvagens para fazer as suas roupas, seus mocassins, e seus barcos do tipo caiaques. Também usaram as peles dos animais que caçavam para fazer as suas tendas e esconderijos. Assim, eles começaram a formar as suas primeiras tribos e comunidades.

As presas dos mamutes também foram usadas para construir a entrada das tendas, os cabos das ferramentas, facas, e as esculturas que mostravam detalhes da vida que passaram a levar nas novas terras conquistadas. Com a madeira das florestas eles aprenderam a construir os totens, que era uma parte importante da sua religião. Com as madeiras eles também aprenderam a fazer a estrutura dos caiaques e dos trenós, que usaram para cruzar os campos nevados, os rios, e os lagos daquela região fria, situada no norte do atual Canadá.

As renas e os cães foram domesticados e treinados para puxar os trenós, com os quais os povos antigos, vindos da Beríngia, atingiram as regiões mais distantes do Canadá e da América do Norte. A arte de construir canoas e trenós de madeira também teve que ser aperfeiçoada e melhorada, com o passar dos anos. Assim, os antigos povoadores puderam ir mais rápido e mais longe até lugares distantes do território do novo continente que estavam desbravando!


 
As ilhas do litoral sul do atual Alasca, e também do litoral oeste do atual Canadá, forneceram as madeiras que os povoadores estavam precisando, e que eles não podiam encontrar na Planície da Beríngia. Essas madeiras foram de grande utilidade para a construção de tendas, totems, canoas, trenós, bancos, armas, e também para fazer o fogo. Ilhas tais como o Arquipélago de Alexander e as Ilhas da Rainha Charlotte, eram muito ricas em florestas de madeira.

Na América existiam vários animais que os povoadores não encontravam na Ásia com tanta facilidade, tais como o alce gigante, o búfalo, o mamute, o urso gigante, a preguiça gigante, os grandes felinos selvagens, o tatu gigante, a águia americana, e vários outros. Alguns pesquisadores dizem que os camelos são originários da América, e que eles também foram domesticados, pelos beringianos, para servir como montaria, para fornecer lã, leite, ou até mesmo para puxar os seus trenós! 

Os povos navegadores, que vieram pelas Ilhas Aleutas, também atingiram outras regiões do litoral do Alaska e do Canadá como, por exemplo, as Ilhas da Rainha Charlotte e a Ilha Vancouver, no litoral da atual Província da Colúmbia Britânica. Com os diversos tipos de madeiras encontradas nestas ilhas eles puderam fazer novas embarcações, para navegar ao longo do litoral da América do Norte.

Pessoalmente, eu acredito que estes navegadores encontraram outros povos, ao se aproximarem da região do litoral do atual México. Acho que estes navegadores encontraram antigos povos vindos das Ilhas do Oceano Pacífico, tais como das Ilhas da Polinésia, do Japão e do Havaí. Mas, isto é apenas uma hipótese, pois ainda são bem poucas as provas arqueológicas e científicas que comprovam isto, muito embora, já existam alguns estudos interessantes a respeito, como aqueles que falam sobre a vinda de antigos colonizadores das Ilhas da Polinésia, durante o final do período Paleolítico Superior.


Penso que também existe uma remota possibilidade destes povos navegadores e povoadores, que eram da espécie Homo Sapiens, terem encontrado nas Américas algumas tribos dos antigos hominídeos que vieram da Ásia. Os Homo Erectus e os Homens de Neanderthal também poderiam ter entrado pela Planície da Beríngia! Eles eram uma espécie de hominídeo bem mais antiga que os Homo Sapiens, e também poderiam ter entrado pela Beríngia, numa época bem mais anterior, à cerca de 45.000 ou 55.000 anos atrás, para fugir de alguma perseguição feita pelos Homo Sapiens!

Na América do Norte as antigas espécies de hominídeos poderiam ter encontrado um abrigo seguro, onde poderiam ter vivido em paz por algum tempo, até serem exterminados ou assimilados pelos Homo Sapiens. Também acredito que estes antigos hominídeos poderiam ter vindo até acompanhados por algumas espécies de pequenos dinossauros, que ainda existiam na Ásia, à cerca de 55.000 anos atrás. 

Muitas espécies de dinossauros evoluíram e se transformaram em outros tipos de animais, como foi o caso dos dinossauros voadores, da tartaruga gigante, e também dos pequenos dinossauros que se transformaram em lagartos grandes, como os jacarés e os lagartos gigantes das ilhas da Indonésia, (dragão de komodo). Assim, eles também poderiam ter vindo da Ásia junto com os antigos povos nômades que atravessaram a Planície da Beríngia, para povoar o Canadá. Muitos fósseis de dinossauros também são achados, hoje em dia, no território da atual Argentina.


Mas, o fato é que estes antigos povoadores nômades entraram no Continente Americano pelo norte do Canadá, pelas Ilhas Aleutas e pela Beríngia. Encontraram um paraíso fértil e generoso, por onde se espalharam e se multiplicaram, por diversas regiões, onde constituíram tribos e também diversas nações diferentes. 

Acredito também que os povoadores também tiveram contato com povos de outros continentes, tais como com os povos da África, da China, da Oceania, do Oriente Médio, e até da Europa. Aqui na América, estes antigos povoadores construíram vários impérios e criaram ricas culturas, tais como os Impérios Asteca, Maia, Olmeca, Tolteca, e Zapoteca, nas Américas Central e do Norte.

Na América do Sul, tivemos a construção do grande Império Inca, da Civilização de Tiahuanaco, e também da Civilização de Caral, a mais antiga da América do Sul, e que começou a ser construída por volta de 3.000 a.C, e existiu até cerca de 1.800 a.C. Caral era um grande centro religioso, que chegou a ter cerca de 30.000 habitantes, e que ficava perto do litoral do Peru, mostrando que os seus habitantes provavelmente vieram do Oceano Pacífico.

Antes do final da Era do Gelo, o nível das águas do Oceano Pacífico era bem mais baixo, e existiam muito mais ilhas que poderiam facilitar a chegada de povos navegadores vindos da Polinésia como, por exemplo, das Ilhas da Polinésia Francesa. Assim, existe uma certa possibilidade de que os antigos caralinos, que começaram a construir a Civilização de Caral, sejam descendentes dos antigos navegadores que vieram das Ilhas da Polinésia, à cerca de 14.000 ou 13.000 anos antes de Cristo, para colonizar o litoral do atual Peru.


 

Nos desertos dos atuais EUA também tivemos o surgimento da Civilização dos Povos Anasazis. Os anasazis eram construtores de cidades, e começaram a se organizar por volta de 5.500 a.C. Eles existiram até cerca de 1.300 d.C. Os anasazis viviam perto do Rio Colorado e criaram a famosa Cidade de Mesa Verde. Depois que eles desapareceram, os antigos índios pueblos começaram a ocupar aquela região, que já estava se transformando num deserto, devido ao aquecimento climático.

Os povos originários, que colonizaram as Américas, viveram relativamente bem, e em paz, por milênios, até o final do Século XV, quando foram invadidos e exterminados pelos povos guerreiros belicosos, vindos da Europa, e possuidores de uma cultura agressiva, ambiciosa, cruel e muito mais selvagem!

Estes povos que começaram a invadir a América, no final do Século XV, foram os ingleses, franceses, russos, espanhóis, holandeses e portugueses que, fingindo-se de amigos, fizeram de tudo para roubar as terras dos povos originários, destruir as suas cidades e a sua cultura, e também impor uma religião sanguinária, e que os povos originários não aceitavam e nem entendiam.

Assim, os povos originários nômades foram os primeiros a se estabelecer nas Américas, onde encontraram uma espécie de paraíso intocado, e onde formaram as suas culturas e várias nações. Infelizmente, eles começaram a ser agressivamente exterminados e assimilados por uma cultura estranha, vinda da Europa, no final do Século XV.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Evolução física, mental e social da humanidade

 


Nem sempre temos condições de visualizar, de maneira correta, para onde caminha, e também para onde caminhou a humanidade. Tanto o futuro, como também o passado, da nossa humanidade precisam ser melhor entendidos e visualizados pelos pesquisadores, cientistas, historiadores e arqueólogos. O Planeta Terra nem sempre teve a forma como tem agora, e os seres humanos também nem sempre tiveram a forma física, mental e social como tem agora. Igualmente, no futuro, tanto a Terra como a nossa humanidade também vão ter uma forma diferente do que tem agora. Seremos diferentes fisicamente, mentalmente e socialmente também. O mais difícil é entender como se deu e como se dará esta evolução!


Precisamos aprender a visualizar os passos que a humanidade já deu e também os passos que ela vai dar, o que é uma tarefa muito difícil, em virtude dos problemas que temos, e do mundo em que vivemos. Ainda somos muito limitados, tanto mentalmente, bem como materialmente e socialmente também. Existem problemas e condições que nos impedem de ter uma correta visualização de como a humanidade realmente chegou até aqui, e como ela vai estar no futuro. Os estudiosos e pesquisadores tentam apresentar ideias e encontrar vestígios que nos mostram como foi realmente percorrido este caminho e como ele ainda vai ser percorrido, no futuro.

Muitos problemas e condições sociais impedem a humanidade de entender direito qual foi, e também qual será, o seu papel dentro da nossa Sociedade, e também dentro da nossa Natureza. Acho que a humanidade ainda não está suficientemente evoluída mentalmente para ter esta visualização, muito embora grandes progressos e grandes descobertas já tenham sido feitas. Ainda não sabemos direito como a história da humanidade aconteceu, e nem conseguimos visualizar e projetar direito como a nossa Sociedade vai ser, no futuro. Podemos fazer conjecturas, fazer projeções, tentar apresentar algumas respostas, mas sem as provas suficientes, e sem o devido conteúdo científico necessário.


Como de fato se deu a evolução física, mental e social do ser humano? Existem muitos estudos, mas, eles não são suficientes! Como vai ser a nossa Sociedade Humana no futuro? Também existem várias projeções e conjecturas, mas, sempre baseadas numa visão limitada da sociedade em que vivemos agora! Geralmente não levamos em consideração a geografia da Terra, que tem mudado muito nos últimos milênios. O derretimento das calotas polares, e o aumento do nível dos oceanos, tem soterrado muitas planícies baixas, com aconteceu com a antiga Beríngia, separando a América da Ásia. Modificações geográficas tem causado modificações na história e no modo de vida dos seres humanos. A queda de um cometa na Terra, no final da era do gelo, por volta de 10.500 anos antes de Cristo, causou modificações no clima que esfriou, e levou à extinção muitas espécies de grandes animais, como o mamute e o tigre dente-de-sabre. Isto também causou modificações no modo de vida dos seres humanos que viviam no final da chamada "Era do Gelo".

Estamos quase sempre tão ocupados, realizando nossas tarefas e o nosso trabalho, que não temos tempo para parar e meditar sobre o futuro e o passado da nossa humanidade. Infelizmente, as pessoas são educadas para servir a nossa sociedade, para servir a sua família, seus parentes, e quase não lhes sobra tempo para estudar e pesquisar sobre estes assuntos tão interessantes! Os parentes e também a nossa sociedade nos cobram uma maneira de agir e de nos comportar de acordo com as suas conveniências. Somos massificados, doutrinados e induzidos constantemente, tanto pela mídia, como pela escola em que estudamos, pelo trabalho que realizamos, e pela religião que seguimos. Enfim, quase não nos sobra mais tempo para nos dedicarmos a estudar sobre o passado e o futuro da nossa humanidade!
 

Mas, uma coisa já é certa: somos capazes de entender que o gênero humano vem evoluindo constantemente, através do tempo, e que seguirá evoluindo constantemente, tanto fisicamente, como também mentalmente e até socialmente também. Nossos ancestrais humanos eram diferentes de nós, sofremos uma evolução! Nossos ancestrais futuros também vão ser diferentes de nós, eles também vão sofrer uma evolução. Isto é muito fácil de se entender, desde que nós possamos dispor de um tempo extra para pensar e meditar sobre esta importante constatação!
Mas, o mais difícil de tudo é entender e visualizar quais vão ser as consequências desta evolução. No que tudo isto vai resultar? Como será a nossa sociedade no futuro? Como realmente a história da humanidade aconteceu? Aprendemos que os primeiros grandes impérios e cidades da humanidade apareceram nas margens dos grandes rios,  à cerca de 4.500 anos antes de Cristo, rios estes tais como o Rio Nilo, Ganges, Amarelo, Tigre e Eufrates, e assim por diante. Mas, recentes pesquisas históricas e arqueológicas parecem desmentir estes ensinamentos, pois já se sabe que existiram grandes cidades megalíticas no Planeta Terra por volta de 8.500 anos antes de Cristo, como é o caso de Gobekli Tepe, na Turquia:


Os antepassados da raça humana atual, os chamados hominídeos,  também foram subestimados, pois eles eram bem inteligentes e fortes, o suficiente para construir cidades megalíticas antigas, e que ainda não foram totalmente encontradas! O Homem de Neanderthal, por exemplo, tinha uma capacidade craniana superior a do homem atual, conforme vemos na figura abaixo. Se ele era bem inteligente, porque não foi capaz de construir também algumas cidades megalíticas? Mas, isto aconteceu durante a chamada Era do Gelo, ou até mesmo antes, e os seus vestígios se perderam ao longo da história do nosso planeta.


Com relação ao futuro da nossa sociedade, é quase certo que teremos uma sociedade bem diferente desta nossa atual. Já sabemos que este modelo de Sociedade de Consumo não pode mais continuar existindo. As evidências são bem claras, pois este modelo de sociedade está levando à destruição do nosso planeta, muito embora as elites não queiram concordar com isso. É claro que as elites são os maiores beneficiários deste modelo social, pois ele é concentrador de renda. Mas, não podemos mais admitir este modelo de sociedade, que está levando o mundo para a destruição. Nesta atual sociedade existem mecanismos de controle social, tais como a mídia, a religião, as leis e as forças policiais que impedem que a maioria se revolte. Mas, fica bem claro que as coisas não vão mais poder continuar assim por muito tempo. Em breve teremos mudanças na nossa sociedade, e elas irão beneficiar muito mais as classes sociais numerosas, como deve ser.


Outro problema existente é que vivemos num planeta onde os recursos naturais são finitos, enquanto que a população cresce de maneira infinita! Isto é uma discrepância, e no que tudo isto vai resultar? Fica bem claro que tudo isto vai resultar em muitos problemas futuros, revoltas, fome, mortes e epidemias. 

O nosso planeta já não comporta mais tanta gente e já está faltando emprego, espaço, água e comida para todos: 

                                

Mas, o que isto tudo tem a ver com a evolução do gênero humano? Bem, precisamos mais uma vez aprender a visualizar e induzir no que tudo isto vai resultar. No futuro, pode ser que a humanidade encontre abrigo em um outro planeta, depois de contribuir para a destruição deste planeta no qual se encontra agora! Isto também é uma discrepância, mas, temos que admitir que a humanidade não foi feita para viver em um outro planeta, com uma outra atmosfera, sujeita à radiação e também vários perigos que não temos por aqui. Vamos ser obrigados a aprender como preservar melhor este planeta em que vivemos, fazer um bom controle da natalidade, enquanto alguns cientistas malucos ainda não inventaram uma maneira de soltar um vírus terrível, que vai acabar com metade da humanidade, apenas para sobrar mais espaço para a a outra metade! 


Sabemos que a humanidade vem evoluindo física, mental e socialmente. Já existem estudos que mostram que existe uma nova raça de seres do gênero humano vivendo entre nós. Sim, em algumas ilhas da Ásia, no extremo oriente, já foram encontradas novas raças de seres humanos, que evoluíram a partir do Homo Sapiens. São humanos mais baixos, tem um raciocínio mais rápido, e ocupam menos espaço, em virtude da falta de espaço nas ilhas em que vivem. Assim, os seres humanos sofreram mais uma mutação para se adaptar ao seu meio ambiente.


Quem sabe, os oceanos vão ser melhor ocupados e explorados no futuro, resultando no aparecimento de um novo tipo de ser humano, fisicamente melhor adaptado às condições do meio aquático em que vamos viver. O Oceano Pacífico é uma grande porção do nosso planeta que ainda não foi devidamente ocupada. O ser humano pode se alimentar de peixes e algas, e isto vai resultar, sem dúvida, em modificações físicas e sociais. O ser humano, e outros seres vivos, habitam apenas a superfície do nosso planeta, apenas em uma pequena camada que existe na superfície, e que é chamada de biosfera. Ainda podemos habitar também mais fundo, abaixo da superfície da Terra, em escavações e cavernas.


Quem sabe os extra-terrestres, que dizem por aí que estão nos visitando, não tenham vindo do futuro? Quem sabe eles não sejam apenas uma evolução física e mental da nossa própria raça humana? Particularmente, eu acredito que sim, uma vez que o ser humano tem uma grande capacidade de evoluir, fisicamente e tecnologicamente! Está bastante claro que estes seres extra-terrestres, ou alienígenas, podem ter vindo do futuro, e que eles possuem traços físicos bem comuns com a nossa atual humanidade.


Eles possuem uma tecnologia que lhes permite viajar no tempo, e estão vindo estudar a nossa humanidade atual. Acho que eles não podem interferir muito nas nossas vidas para não mudar o curso da nossa história! Mas, nós somos os seus antepassados! Quem sabe eles não são aquilo que vamos nos tornar, num futuro distante? Ninguém pode dizer que não existe esta possibilidade!